Vê oque há dentro de mim lá no oculto da minha alma
Você que provou minha fé, ao ponto, que de lembrança só me restaram
trapos de uma velha mentira desbotada,
Como o metal, que no máximo do seu esplendor reflete soberania,
e então se revela frágil no esvanecimento do seu enferrujar,
Assim se oxidou pelo calor do tua perfeição toda minha religião
e eu pude ver meu reflexo no espelho,
Ah... Como era sujo... Ah como é sujo!
Como ignorar seu grito justiça?
Como fechar uma porta que você abriu?
(olhos)
Ainda que eu possa remendar, não tenho saudades,
Ainda que eu entenda como me segurar no vazio,
não seria isto racionalidade,
Então eu quero meus pés sobre areia desse mar
Continue cumprindo seu proposito em mim
Quem sabe ela me faça te encontrar
No desabrigo dessa constante tempestade,
Por agora sim... É aí onde eu quero estar